sexta-feira, 23 de abril de 2010

Críticas do filme: Os melhores dias de nossas vidas

O filme que tem como utilidade pública, única e exclusivamente, servir como uma lição de vida, comove, toca e instiga, nos leva a auto-reflexão de nossas vidas, mostra nos mínimos detalhes o quanto o ser humano está despreparado para lidar com o diferente.
Dois amigos Rory e Michael, um tetraplégico e o outro com paralisia cerebral. Eles têm em comum uma enfermeira, que irá cuidar dos dois amigos inseparáveis.Rory é o típico jovem descompromissado com a vida e com as pessoas. Aquele adolescente que irritaria qualquer mãe, não tem papas na língua, portanto, fala o que pensa e não se preocupa se vai magoar alguém ou não
Inseparáveis não pela distância de suas cadeiras de rodas, mas pela dependência de compreensão, percebemos que a real intenção do filme é de tocar o coração do público, no intuito de que compreendam que mesmo sendo “diferentes”, todos temos as mesmas necessidades de carinho, respeito e atenção. Além daquela velha lição de moral de que não se deve reclamar da vida porque sempre haverá uma pessoa em estado pior do que você.
Este belo filme mostra o quanto ainda temos que evoluir em direção a aceitação e a tolerância das pessoas, que a melhor maneira de aprendermos nossa lição é vivendo a vida da melhor maneira possível, sem tempo para demagogias, acreditando que podemos sim ser melhores sempre.

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